segunda-feira, 16 de junho de 2014

Por que ouvimos zumbidos?


Primeiro, saiba que você não está sozinho! Hoje são mais de 28 milhões de brasileiros que sofrem desse mal L. Segundo a Organização Mundial da Saúde, são 278 milhões no planeta: uma verdadeira multidão!
É impressionante como cada pessoa parece ouvir um zumbido “personalizado”: apito, chiado, cigarra, grilo, panela de pressão, cachoeira, chuva, escape de ar etc. A maioria se adapta bem, mas às vezes, o sono, a concentração e o equilíbrio emocional são altamente afetados. 
Por causa dessa grande heterogeneidade (e olha que nem falamos hoje das centenas de causas!), não faz sentido achar que um único de tratamento vai conseguir melhorar todas as pessoas. Existem, SIM, várias opções personalizadas de tratamento, mas tudo depende do caso, pois nenhuma é “mágica”. De qualquer jeito, mais de 70% dos pacientes já consegue ter melhora parcial do zumbido quando um tipo de tratamento é bem indicado.

Mesmo assim, sempre é bom lembrar que precisamos de uma boa BASE para os ouvidos funcionarem bem. Por isso, valorize os pequenos achados e tente mudar, ao invés de só querer “um remedinho”. Mudanças de hábitos podem ser uma ótima solução, mas elas exigem esforços que nem sempre as pessoas estão a fim de fazer. Confira logo a baixo:


COLESTEROL 
A gordura obstrui as artérias, entre elas a auditiva, impedindo também a chegada do oxigênio que ativa os nervos do ouvido interno. 

CIGARRO 
Substâncias químicas do cigarro dificultam a oxigenação no organismo, e a falta de oxigênio no ouvido causa falhas de audição e ruídos. 

MÚSICA ALTA 
O excesso de volume pode danificar o tímpano, prejudicando o envio de ondas sonoras para o cérebro.

AÇÚCAR 
O excesso de insulina pode prejudicar os estímulos elétricos das vias neurais - o que inclui aquelas que levam informações do ouvido para o cérebro. 

CAFÉ 
Em muita quantidade, este estimulante aumenta o fluxo sanguíneo. Quando o do ouvido acelera muito, pode causar distúrbios auditivos. 

ÁLCOOL 
O álcool faz o cérebro passar a receber informações erradas sobre nossa posição no espaço. Do chão rodando para vertigem e ruídos, bastam alguns goles. 

Fonte Rosa Maria Rodrigues dos Santos, da Faculdade de Medicina da USP; American Physician’s Desk Reference ; Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).




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