Primeiro, saiba que você não está
sozinho! Hoje são mais de 28 milhões de brasileiros que sofrem desse mal L. Segundo a
Organização Mundial da Saúde, são 278 milhões no planeta: uma verdadeira
multidão!
É impressionante
como cada pessoa parece ouvir um zumbido “personalizado”: apito, chiado, cigarra,
grilo, panela de pressão, cachoeira, chuva, escape de ar etc. A maioria se adapta bem, mas às vezes, o sono, a
concentração e o equilíbrio emocional são altamente afetados.
Por causa
dessa grande heterogeneidade (e olha que nem falamos hoje das centenas de
causas!), não faz sentido achar que um único de tratamento vai conseguir
melhorar todas as pessoas. Existem, SIM, várias opções personalizadas de
tratamento, mas tudo depende do caso, pois nenhuma é “mágica”. De qualquer
jeito, mais de 70% dos pacientes já consegue ter melhora parcial do zumbido
quando um tipo de tratamento é bem indicado.
Mesmo
assim, sempre é bom lembrar que precisamos de uma boa BASE para os ouvidos
funcionarem bem. Por isso, valorize os pequenos achados e tente mudar, ao invés
de só querer “um remedinho”. Mudanças de hábitos podem ser uma ótima solução,
mas elas exigem esforços que nem sempre as pessoas estão a fim de fazer. Confira
logo a baixo:
COLESTEROL
A gordura obstrui as artérias, entre elas a auditiva, impedindo também a chegada do oxigênio que ativa os nervos do ouvido interno.
CIGARRO
Substâncias químicas do cigarro dificultam a oxigenação no organismo, e a falta de oxigênio no ouvido causa falhas de audição e ruídos.
MÚSICA ALTA
O excesso de volume pode danificar o tímpano, prejudicando o envio de ondas sonoras para o cérebro.
AÇÚCAR
O excesso de insulina pode prejudicar os estímulos elétricos das vias neurais - o que inclui aquelas que levam informações do ouvido para o cérebro.
CAFÉ
Em muita quantidade, este estimulante aumenta o fluxo sanguíneo. Quando o do ouvido acelera muito, pode causar distúrbios auditivos.
ÁLCOOL
O álcool faz o cérebro passar a receber informações erradas sobre nossa posição no espaço. Do chão rodando para vertigem e ruídos, bastam alguns goles.
Fonte Rosa Maria Rodrigues dos Santos, da Faculdade de Medicina da USP; American Physician’s Desk Reference ; Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
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